Enquanto o mercado imobiliário tradicional disputa atenção nos mesmos nichos saturados, um novo modelo de empreendimento surge como oceano azul no Brasil: o senior living. Combinando alta demanda, escassez de oferta e um público crescente com forte poder de consumo, os empreendimentos para terceira idade representam uma oportunidade de geração de receita estável e de longo prazo. Mas, afinal, você entende o que é Senior Living?
Se você é incorporador ou investidor, este é um convite para olhar com atenção para o futuro da moradia e para o potencial estratégico do senior living como solução imobiliária.
O que é Senior Living?
Senior living é um conceito de moradia para idosos ativos e independentes. Ao contrário de instituições de longa permanência, o modelo é voltado para quem deseja manter a autonomia na terceira idade, com o suporte necessário para envelhecer com qualidade.
Os empreendimentos de senior living contam com:
- Plantas 100% acessíveis e adaptadas
- Estrutura de serviços integrados (limpeza, alimentação, lavanderia)
- Suporte 24h e tecnologia assistiva
- Áreas de convivência e estímulo social
- Gestão de locação profissionalizada
Senior Living no mundo: o que já funciona
Em países como Estados Unidos, Japão e Alemanha, o senior living já é um segmento sólido e de alta performance. Nos EUA, por exemplo, as taxas de ocupação em comunidades independentes estão em torno de 89% e mostrando crescimento consistente em 2025, segundo dados da NIC MAP. O mercado de habitação sênior nos EUA movimentou cerca de US$ 125 bilhões em 2024, com projeção para chegar a US$ 131,20 bilhões até 2029.
A consultoria Argentum (2025) estima que o número de comunidades de senior living nos Estados Unidos deve crescer 21% até o final de 2025, alcançando cerca de 29.700 empreendimentos. O estudo também mostra que 90% dos residentes relatam satisfação com o modelo, reforçando que o formato é bem aceito e financeiramente sustentável.
Globalmente, o setor deve dobrar de tamanho: o mercado de senior living, avaliado em US$ 190 bilhões em 2020, deve atingir US$ 375 bilhões até 2030, com destaque para Ásia e Oriente Médio, que crescem a taxas anuais compostas acima de 8% (KPMG, 2025).
Esses números comprovam que o modelo é não só viável mas também rentável, e estão levando incorporadores e investidores a buscarem esse padrão internacional de qualidade. O Brasil, com seu rápido envelhecimento populacional e escassez de oferta, está diante de um cenário ideal para adotar soluções que alinham tendências globais com oportunidades locais.
O empresário do mercado imobiliário Alexandre Frankel, CEO da Housi e co-fundador da Vitacon, vai lançar sua própria linha de moradias para idosos em São Paulo. O primeiro prédio irá a mercado no segundo semestre, em Higienópolis, com 300 apartamentos de 30 a 60 metros quadrados, e valor geral de vendas estimado em R$ 400 milhões. Outros dois projetos estão em desenvolvimento para o ano que vem nos bairros de Perdizes e Jardins.
Neste caso, como divulgado em matéria do jornal Estadão, o projeto foi concebido para que cada prédio tenha uma equipe de enfermagem para atendimentos emergenciais e/ou resgates. Já os serviços de saúde recorrentes de cada morador poderão ser contratados à parte. O projeto para idosos incluirá ainda uma sala para consultas via telemedicina, equipada com aparelho para se medir a pressão arterial e a oxigenação Do sangue, por exemplo.
O que diz Alexandre Frankel, CEO da Housi

“Há muito tempo estamos estudando entrar no senior living. Esse é um setor que tomou proporções enormes”, a rma Frankel, em entrevista à Coluna.
“Em alguns anos, o Brasil vai ter mais 30 milhões de idosos, mas não dá mais para continuar nas soluções caseiras”, diz, citando casos em que os idosos são cuidados por lhos ou acabam indo parar em asilos e casas de repouso. “O problema é que as famílias têm menos filhos e menos pessoas disponíveis para cuidar, porque todos trabalham fora.”
Neste modelo de negócios, a Housi é a startup responsável pela concepção e gestão do projeto, enquanto a Vitacon faz a incorporação imobiliária e as vendas. Os primeiros dois projetos serão skin in the game, ou “arriscando a própria pele”, para Frankel, que é o acionista controlador de ambas as empresas. Mas o plano é comercializar esse projeto para outras incorporadoras.
Por que esse modelo de moradia para idosos é uma tendência em alta?
Envelhecimento da população global e brasileira
De acordo com o estudo “The Rise of Silver Generation” da KPMG (2025), a população global acima dos 60 anos saltará de 1,1 bilhão em 2024 para 2,1 bilhões em 2050 — um crescimento de 78%. Isso significa que mais de 20% da população mundial será sênior até a metade do século. O envelhecimento populacional está, portanto, reconfigurando o conceito de moradia, transformando o lar em um ecossistema de saúde, conveniência e pertencimento.
O Brasil está envelhecendo rápido. Segundo o IBGE, até 2030 o número de pessoas com mais de 60 anos vai ultrapassar os jovens até 14 anos. E essa população vai precisar de lugares para morar: adaptados, seguros e convenientes.
A cidade de São Paulo, por exemplo, concentrará quase 1 em cada 10 idosos do país.
No recorte de São José dos Campos, os dados do estudo proprietário da Housi realizado sob encomenda para incoporadores parceiros mostram que a participação da população com 65 anos ou mais saltará de 11,55% (2022) para até 24% em 2050, um crescimento de 266%.
Levantamento da UNIFESP, agregado ao estudo da Housi, mostra que:
- 67% dos idosos são financeiramente independentes, mas 77% já não trabalham: um perfil que busca conveniência e segurança, não dependência.
- Além disso, 63% vivem em casas isoladas, o que abre espaço para novos formatos de moradia compacta com serviços e convivência.
Baixa concorrência no setor
Embora o público sênior esteja crescendo, o número de empreendimentos para terceira idade no Brasil ainda é inexpressivo. Isso significa que há um espaço inexplorado — isto é, sem competição direta — para se posicionar como referência nesse segmento.
Novo comportamento da geração 60+
Os 60+ de hoje são ativos, conectados, consomem, viajam, empreendem. Eles não querem apenas um “lugar para morar”: querem um estilo de vida com independência e propósito. O senior living entrega exatamente isso, e com infraestrutura preparada para as próximas décadas.
Housi Senior Living: o novo produto imobiliário validado e escalável
A Housi, pioneira em moradia por assinatura no Brasil, desenvolveu uma linha exclusiva dentro da sua fórmula de consultoria para incorporadores: o Housi Senior Living. Além dos próprios empreendimentos, o formato será disponibilizado como produto imobiliário criado para apoiar lançamentos de empreendimentos de sucesso focados em longevidade, unindo:
- Alta rentabilidade para investidores
- Infraestrutura de excelência para moradores
- Hub de serviços e produtos de marcas parceiras
- Gestão profissional e digitalizada via plataforma Housi
Esse modelo já nasce com vantagem competitiva por três motivos:
1. Produto validado, pronto para escalar
O projeto foi criado com apoio de especialistas em saúde, mobilidade e envelhecimento. Ou seja: não é apenas “mais um lançamento”, mas sim uma solução imobiliária com diferencial técnico e aderência real à demanda do mercado.
2. Modelo ideal para locação: senior living traz receita recorrente e retenção alta
Empreendimentos de senior living operados por assinatura têm alta taxa de ocupação, pouca rotatividade e ticket médio estável. Um sonho para qualquer investidor ou fundo imobiliário que busca previsibilidade de retorno.
3. Entrega turn key para investidores + gestão Housi
Com a gestão operacional feita pela Housi, incorporadores e investidores não precisam se preocupar com a curva de aprendizado desse novo público. Tudo, da mobília à precificação à ocupação, fica sob responsabilidade de uma marca consolidada e premiada.
Por que incorporar um empreendimento de senior living com a Housi?
- Demanda crescente + baixa oferta = oceano azul
- Diferenciação de portfólio em relação a produtos tradicionais
- Sinergia com investidores institucionais e family offices
- Acesso a um público com alto poder de consumo e baixa inadimplência
- Potencial de marca e valorização do ativo imobiliário
Mais do que lançar um prédio, é participar ativamente da revolução da moradia na terceira idade, com um modelo escalável, tecnicamente validado e comercialmente promissor. E quem souber unir tecnologia, design e propósito — como a Housi — estará à frente de um mercado que deve dobrar de tamanho globalmente até 2030.
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